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sábado, 16 de setembro de 2017

O azeite da santa unção Ex 30:22-33





O óleo da unção



22Em seguida, o Senhor disse a Moisés:
23"Junte as seguintes especiarias: seis quilos de mirra líquida, a metade disso, ou seja, três qui­los de canela, três quilos de cana aromática,
24seis quilos de cássia, com base no peso padrão do santuário, e um galão de azeite de oliva.
25Faça com eles o óleo sagrado para as unções, uma mistura de aromas - obra de perfumista. Esse será o óleo sagrado para as unções.
26Use-o para ungir a Tenda do Encontro, a arca da alian­ça,
27a mesa e todos os seus utensílios, o cande­labro e os seus utensílios, o altar do incenso,
28o altar do holocausto e todos os seus utensílios, e a bacia com a sua base.
29Vo­cê os consagrará e serão santíssimos, e tudo o que neles tocar se tornará santo.
30"Unja Arão e seus filhos e consagre-os para que me sirvam como sacerdotes.
31Diga aos israelitas: Este será o meu óleo sagrado para as unções, geração após geração.
32Não o derra­mem sobre nenhum outro homem e não façam nenhum outro óleo com a mesma composição. É óleo sagrado, e assim vocês devem considerá-lo.
33Quem fizer óleo como esse ou usá-lo em alguém que não seja sacerdote, será eliminado do meio do seu povo".

                                                        
FOLHAS DE MIRRA
                                                                  




FLOR DE MIRRA
CRISTAIS DE MIRRA

CANELA

CALAMO
CANA AROMÁTICA (CALAMO)

CASCA DE CASSIA

ARVORE DE CASSIA 


FLOR DE CASSIA
            

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Arvore de sicomoro (Lucas 19:1-10)


Ficus sycomorus L., conhecida pelos nomes comuns de sicômoro, sicômoro ou figueira-doida, é uma espécie de figueira de raízes profundas e ramos fortes que produz figos de qualidade inferior, cultivada no Médio Oriente e em partes da África há milênios. A árvore é por diversas vezes citada na Bíblia, tendo o seu nome vulgar na maioria das línguas europeias derivado do hebraico "shikmah" através do grego "sukomorea".


Os figos de F. sycomorus e a árvore que os produz são por diversas vezes citada na Bíblia, razão pela qual o seu nome vulgar na maioria das línguas europeias derivou do hebraico "shikmah", através do grego "sukomorea". Por essa mesma razão diversas árvores receberam o mesmo nome comum por apresentarem folhas similares à do sicômoro. O caso mais conhecido, e que origina frequente confusão entre designações e espécies, é o de diversas espécies do gênero Acer, com destaque para o Acer pseudoplatanus, o falso-plátano, uma árvore ornamental da família das aceráceas originária da Europa.

Descrição


Ficus sycomorus é um mesofanerófito que cresce até aos 20 m de altura e aos 6 m de largura, desenvolvendo uma copa densa e arredondada. O ritidoma é verde-amarelado a alaranjado e exfolia em tiras semelhantes a papel, revelando uma camada de casca amarelada. Como os restantes membros do gênero Ficus, o sicômoro contém um látex. As folhas têm o formato de coração, com um ápice arredondado, com até 14 cm de comprimento e 10 cm de largura, inseridas em espiral em torno dos ramos. As folhas são rugosas e ásperas, a página superior é verde-escuro, a inferior mais clara e com venações amareladas proeminentes. Os pecíolos têm 0,5–3,o cm de comprimento e são pubescentes. O fruto é um figo comestível, 2–3 cm em diâmetro, amadurecendo de verde-baço para amarelo ou avermelhado. Os figos crescem em grupos espessos nos ramos mais jovens ou isoladamente na axila das folhas. A planta floresce e produz figos todo o ano, mas com um máximo no período de julho a dezembro. 

Sicômoro na Bíblia

Na Bíblia surgem diversas referências ao sicômoro e aos seus frutos. A listagem seguinte transcreve essas referências:
Sobre a abundância de sicômoros em Judá:
" E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras; e cedros em abundância como sicômoros que estão nas planícies."  
(I Reis 10.27)
"E sobre os olivais e sicômoros que havia nas campinas, Baal-Hanã, o gederita; porém Joás sobre os armazéns do azeite." 
(I Crônicas 27.28)
"E sobre os olivais e sicômoros que havia nas campinas, Baal-Hanã, o gederita; porém Joás sobre os armazéns do azeite." 
(II Crônicas 1.15)
"Também o rei fez que houvesse prata em Jerusalém como pedras, e cedros em tanta abundância como os sicômoros que há pelas campinas." (II Crônicas 9.27)
"E respondeu Amós, dizendo a Amazias: Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros." 
(Amós 7.14)
Sobre os sicômoros no vale do Jordão:
"E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali." (Lucas 19.4)
Sobre os sicômoros no Egito:
"Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sicômoros com pedrisco." (Salmos 78.47)
Sobre os usos e características do sicômoro:
"Os tijolos caíram, mas com cantaria tornaremos a edificar; cortaram-se os sicômoros, mas em cedros as mudaremos."
(Isaías 9.10)
"E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali." (Lucas 19.4)
"Respondeu Amós a Amasias, dizendo: "Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros". 
(Amós 7.14)

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficus_sycomorus

terça-feira, 31 de maio de 2016

Alfarroba (Lucas 15.16)

Adicionar legenda


A alfarrobeira (Ceratônia síliqua), também conhecida como Pão-de-João ou Pão-de-São-João , figueira-de-Pitágoras e figueira-do-egípcio , é uma árvore de folha perene, originária da região mediterrânica que atinge cerca de 10 a 20 m de altura, cujo fruto é alfarroba (do hebraico antigo charuv (חרוב), a semente, pelo árabe al karrub, a vagem, corruptela daquele outro termo).

Etimologia, História e significado cultural





A palavra vem do francês médio Carobe, que foi tomada a partir de árabe خروب (kharrūb, "vagem de alfarroba" ), que deriva de idioma acadiano kharubu. Ceratonia siliqua, o nome científico da alfarrobeira, deriva do grego kerátiοn (κεράτιον), "fruto da alfarrobeira" (dekeras [κέρας] "chifre"), e Latim siliqua "pod, alfarroba." O termo "quilates", a unidade por que os metais preciosos e peso de pedra é medida, também é derivado da palavra grega kerátiοn (κεράτιον), aludindo a uma prática antiga de pesar ouro e pedras preciosas com as sementes da árvore de alfarroba por pessoas no Oriente Médio. É provavelmente também mencionado no Novo Testamento, em Mateus 3:4, ao informar que João Batista (daí o termo Pão-de-São-João) subsistiu com "gafanhotos e mel silvestre"; a palavra grega traduzida como "gafanhotos" pode se referir ao fruto da alfarroba, ao invés do inseto gafanhoto. Isto é sugerido porque os termos hebraicos para "gafanhotos" (hagavim) e "alfarrobeiras" (haruvim) são muito similares. Novamente, em Lucas 15:16, na Parábola do Filho Pródigo, quando o Filho Pródigo está no campo da pobreza espiritual e social, ele deseja comer as vagens que ele está alimentando aos porcos, pois ele está sofrendo de inanição. O uso da alfarroba durante uma fome é provavelmente um resultado da resistência da alfarrobeira ao clima rigoroso e à seca. Durante um período de fome, aos porcos eram dadas alfarroba para que não fosse um fardo para os limitados recursos do agricultor.

Subsiste menção da alfarroba no Talmud:. Berakhot relatórios de Rabi Haninah. O Talmude judeu apresenta uma parábola de altruísmo, vulgarmente conhecido como "Honi e a árvore de Alfarroba", que menciona que uma alfarrobeira leva 70 anos para dar frutos; o que significa que o plantador não irá beneficiar de seu trabalho, mas funciona no interesse das gerações futuras. Na realidade, a idade de frutificação de alfarrobeiras varia.

O uso da planta alfarrobeira remonta a cultura da Mesopotâmia (atual Iraque). As vagens de alfarroba foram usadas para fazer sucos, doces, e foram muito apreciadas devido a seus muitos usos. A alfarrobeira é mencionado com frequência nos textos que datam de milhares de anos, destacando o seu crescimento e cultivo no Oriente Médio e Norte da África. A alfarrobeira é mencionado com reverência em "A Epopéia de Gilgamesh", uma das primeiras obras de literatura de existência.

Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Na época romana tardia, a moeda de ouro puro conhecido como o solidus pesava 24 sementes quilates (cerca de 4,5 gramas). Como resultado, o quilate também tornou-se uma medida de pureza para o ouro. Assim, de 24 quilates de ouro significa 100% puro, 12 quilates de ouro significa a liga contém 50% de ouro, etc. O sistema acabou padronizado, e um quilate foi fixada em 0,2 gramas. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal. Durante a Segunda Guerra Mundial, era comum para o povo de Malta para comer alfarroba secas e figos como um suplemento à alimentação racionada.







Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfarrobeira

https://youtu.be/tihjCjRfauQ


sábado, 21 de novembro de 2015

Azazel, o bode de Levitico 16:8


AZAZEL [Heb.: ˓ăzā˒zēl (עֲזָאזֵל)]. O destino, ou objetivo, para o qual o bode expiatório é enviada no Dia da Expiação (Lv 16:8, 10, 26).

IMPORTANTE NOTA SOBRE O TERMO “AZAZEL”

Muitas traduções bíblicas usam o termo “Azazel” quando se referem ao bode emissário. Nessas Bíblias os dois bodes, sobre os quais eram lançadas as sortes, são identificados da seguinte maneira:

a) O primeiro bode era “para o Senhor”. Esse bode era sacrificado. O sangue dele era trazido por Arão (Sumo Sacerdote) para dentro do Lugar Santíssimo e espargido sobre o propiciatório. Esse animal tinha que ser sem mancha e sem defeito.

b) Ao findar o ritual do primeiro bode, o segundo bode era apresentado vivo “para Azazel”. Sobre a cabeça deste eram confessadas todas as iniqüidades dos filhos de Israel. Um homem levava este bode ao deserto e assim as iniqüidades eram levadas ou removidas do Santuário para uma terra solitária. Esse animal também tinha que ser sem mancha e sem defeito. Somente então, estaria concluído o dia e o serviço da expiação.

O termo “Azazel” é meramente uma adaptação da palavra hebraica. As duas primeiras letras da palavra significam “bode”, sobre o qual caia a sorte. O restante da palavra significa “ir embora” ou “partir”, e isso era exatamente o que o bode fazia. Assim, o bode era apresentado vivo “para ir embora”, também interpretado como “bode emissário”.

Fonte:

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Sovela , Exodo 21.6


A sovela é uma ferramenta utilizada em curtumes e marcenarias que é usada para fazer um furo no couro, por onde, posteriormente uma linha com agulha será adentrada para costura. Em Êxodo 21.6 se refere a sovela para perfurar a orelha de um escravo que não queria ser libertado, ficando assim marcado como pertencendo ao seu senhor. 

Se comprares um servo hebreu. Dívidas ou outros problemas forçavam uma pessoa a ser vendida como escravo. Mas o que deveria ser feito se o vassalo fosse um hebreu? Neste caso, Moisés estabeleceu uma lei que determinava que o período de escravidão não excederia seis anos, e, no sétimo ano, o servo seria liberto. A servidão perpétua para os israelitas foi proibida.
Livro do Êxodo: 
21.2-5— Seguiram-se outras regras: (1) se um escravo tivesse casado antes de sua servidão, quando liberto, sairia com sua esposa; (2) se ele casasse durante o período de servidão, quando posto em liberdade, não levaria sua mulher e seus filhos, que, neste caso, pertenceriam ao senhor deles.

21.6 — Se o servo, no tempo de ser liberto, não quisesse deixar sua família para trás, era permitido que se comprometesse com a servidão perpétua. Então, ele seria levado perante os juízes e teria a oportunidade de declarar suas intenções. Consequentemente, permaneceria sujeito para sempre, e isso seria indicado em seu corpo por uma marca física feita por seu senhor, traduzida na instrução furará a orelha.

Esta expressão no inglês — piece his ear —, também encontrada no Salmo 40.6, na versão New King James, não foi traduzida desta forma para o português, pois também significa abrir os ouvidos, no sentido de ouvir melhor e obedecer à voz do Senhor, e não é uma referência à escravidão voluntária.

Fonte:
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2015/09/significado-de-exodo-21.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sovela