O que é o microchip?
O microchip é um minúsculo objecto eletrônico pouco maior do que um grão de arroz, que se coloca no cão através de uma injeção sub-cutânea, normalmente na região do cachaço.
O chip contém um número único, tal como o do Bilhete de Identidade de uma pessoa e pode ser lido através de um Scanner.
Quando o chip é aplicado no cão (normalmente é o veterinário assistente que faz esse trabalho) o respectivo número e a identificação do proprietário do cão (nome e morada) são enviados para um organismo (SIRA), que reúne e gere esses dados.
Assim, por exemplo no caso de um cão encontrado perdido e efetuando a leitura do chip através de um Scanner operação que pode ser feita por um veterinário, é possível obter a identificação do proprietário do cão com grande facilidade e rapidez.
Segundo a nova legislação, de momento o chip é obrigatório apenas para determinadas raças, as consideradas "potencialmente perigosas". Mas a partir de 2008 é obrigatório para todos os cães e gatos.
No entanto, embora ainda não seja obrigatório por lei "chipar" os nossos filhotes, há muitas vantagens em proceder à sua identificação por este processo.
Vamos resumi-las:
Facilidade de identificação do proprietário na circunstância de o cão se encontrar perdido.
Identificação inequívoca do cão em caso de roubo.
Não necessita de manutenção.
Responsabiliza o dono no caso de ele abandonar o cão.
Permite a contagem estatística do número de cães no nosso país (quando for obrigatório).
O que é transpônder (Microchip)? Como ele é? Quais suas características principais? R: Conhecido popularmente como Microchip, é um micro-circuito eletrônico constituído de um código exclusivo e inalterável, encapsulado em biovidro cirúrgico e, no caso do Microchip Partners, revestido de substância biocompatível antimigratória para uso em animais. 2) Por que adotar microchip para identificação dos animais? R: O microchip é um método de identificação seguro, inviolável e permanente que garante a identificação do animal, além de facilitar o trabalho do criador evitando confusões entre ninhadas, facilitar a vida do veterinário podendo ter acesso aos dados do animal na internet, facilitar o resgate do cão caso ele se perca ou seja roubado entre outras centenas de vantagens. O microchip serve como um atestado de que um determinado cão seja mesmo o cão em questão. Em vários Países é obrigatório o uso deste método para identificar todos os animais de estimação/companhia. É uma tendência natural que só traz benefícios ao segmento e à população em geral. 3) Qual o tamanho ideal do microchip para uso em cães? R: O menor deles é do tamanho aproximado de um grão de arroz, medindo 12mm x 2mm. Não há, até o momento, microchip menor de 12x2mm aprovado para uso em animais.
4) Qual é a durabilidade do microchip? R: O microchip não possui bateria e fica inativo a maior parte do tempo, sendo energizado apenas quando recebe um sinal enviado pela leitora. Após a aplicação, permanece com o animal por toda sua vida. Fornece seu número exclusivo toda vez que for "scaneado" pela leitora, enviando seu código que é mostrado no visor desta, sendo possível o envio da informação para um computador. Como o microchip não contém bateria, não há nada para se desgastar. Sua durabilidade é o tempo em que o biovidro demora em se decompor, ou seja, mais de 100 anos. 5) Por que usar somente microchip e leitoras dentro das normas internacionais ISO11784 e ISO11785? R: Estas normas internacionais foram desenvolvidas para regulamentar o uso de microchip em animais, determinando o tipo, controlando a numeração exclusiva do microchip e para possibilitar que o animal seja identificado em qualquer lugar do mundo através da leitura do microchip por qualquer leitora dentro das normas.6) O animal deve ser sedado para receber o microchip?
R: Não! Injetar microchip é um procedimento igual a aplicação de uma injeção comum. Anestesiar o animal não é requerido e não é recomendado.
7) Como é feita a aplicação do microchip no animal?R: Seu pequeno tamanho e forma permitem que sejam injetados no animal com uma seringa especial parecido aos aplicadores de vacinas, sendo a aplicação indolor. Resumidamente, os passos para implantação são os seguintes: 1. Scaneie o animal para checar se não há nenhum microchip já implantado; 2. Scaneie o microchip para verificar se o número está correto; 3. O microchip deve ser aplicado no dorso entre as escápulas; 4. Use a mão para sentir o local da implantação; 5. Desinfete a pele no local de implantação usando algodão saturado em álcool; 6. Com uma das mãos, levante a pele do animal no local da implantação; 7. Insira a agulha a um anglo de 45°C com o êmbolo da seringa para cima; 8. Rapidamente, empurre até o final o êmbolo da seringa e retire a agulha; 9. Scaneie a área para assegurar que o microchip pode ser lido.9) A aplicação de microchip fere o animal? R: Embora a agulha do aplicador de microchip tenha o diâmetro um pouco maior do que uma agulha de aplicador de vacina, os animais reagem da MESMA maneira, sendo o procedimento indolor. O microchip é completamente biocompatível e inofensivo à saúde do animal.
11) É possível que o animal seja alérgico ao microchip? R: O microchip é inerte, liso e biocompatível Não há virtualmente nenhuma possibilidade de desenvolver processo alérgico ou de rejeição do microchip após corretamente injetado no animal. 12) O microchip pode mover-se dentro do corpo do animal? R: Quando implantado corretamente e se utilizado microchip com produto de camada antimigratória, uma pequena camada de tecido conexivo se forma em torno do microchip, impedindo a migração do mesmo. 13) Qual é a melhor idade para aplicar o microchip em cães? R: A aplicação pode ser feita já no 10º dia de vida. 14) É possível cadastrar no banco de dados da cinofilia oficial, animais que já possuem microchip? É permitida a entrada no sistema de animais que nasceram antes da data da obrigatoriedade? R: Sim. Não só é permitido como é recomendado. Qualquer animal com registro oficial pode entrar no cadastro e ser identificado com microchip.