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terça-feira, 12 de julho de 2022

Outras guerras foram travadas entre árabes e israelenses



Guerra de Suez (1956);

Guerra dos Seis Dias (1967);

Guerra de Yom Kippur (1973).



Depois da primeira guerra, a relação entre Israel e os países árabes seguiu bastante tensa. Na década de 1950, o Egito era governado por Gamal Abdel Nasser e possuía um governo extremamente nacionalista. Em 1956, o governo egípcio anunciou a nacionalização do Canal de Suez (liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho), o que desagradou aos governos francês e britânico, que possuíam interesses econômicos no canal. Assim, uma aliança da França e do Reino Unido com Israel foi realizada, e os três países juntos organizaram um plano para atacar as forças egípcias. Isso ocorreu em 29 de outubro de 1956, quando a Península do Sinai foi atacada pelas tropas dos três países, iniciando a Guerra de Suez.

Os israelenses acabaram ocupando a Faixa de Gaza e o Sinai, o que enfureceu Estados Unidos e União Soviética, pois ambos viram seus interesses prejudicados com a intervenção de israelenses, franceses e britânicos. A URSS ameaçou atacar Israel, e os EUA ameaçaram forçar a expulsão de Israel da ONU. Pressionado, Israel cedeu e abandonou a região em 9 de novembro.

Passados onze anos da Guerra de Suez, a relação entre árabes e israelenses ainda era tensa. Nesse contexto, surgiram grupos de resistência palestina: a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Al Fatah. Essa última agia por meio de táticas de guerrilha e promovia ataques contra Israel a partir de suas bases instaladas na Síria.

Em virtude do apoio do governo sírio ao Al Fatah, Israel respondeu com um ataque contra seis aviões sírios. Os seis aviões foram derrubados por Israel enquanto faziam voo nos arredores de Damasco. O ataque israelense enfureceu diversas nações árabes, que pressionaram o Egito a tomar alguma ação contra Israel.

Assim, o Egito deu início a ações militares contra Israel e foi acompanhado por Jordânia e Síria. Os egípcios enviaram tropas para o Sinai e expulsaram as tropas da ONU que estavam na região desde a guerra de 1956. Além disso, bloquearam o estreito de Tiran, impedindo a passagem das embarcações israelenses.




A partir do dia 5 de junho de 1967, o exército de Israel deu início à Guerra dos Seis Dias ao organizar um ataque como resposta aos árabes. Foram conduzidos ataques aéreos e terrestres de maneira fulminante. No prazo de seis dias, os israelenses haviam conquistado uma série de territórios. No dia 10, foi assinado um armísticio, e a guerra teve fim.

Como consequência dessa guerra, Israel conquistou Jerusalém Oriental, a Cisjordânia, Península do Sinai e Colinas de Golã. Foram realizadas negociações posteriores para discutir a devolução dos territórios ocupados por Israel, mas a intransigência das nações árabes fez com que as negociações fossem um fracasso. Alguns desses territórios estão ocupados por Israel até hoje.

Por fim, o último conflito aconteceu sete anos depois, em 1973, e ficou conhecido como Guerra de Yom Kippur. Essa guerra iniciou-se a partir de um ataque surpresa conduzido por egípcios e sírios contra Israel no dia 6 de outubro de 1973, no Sinai e em Golã. Esse ataque foi uma tentativa das duas nações de recuperar os territórios que haviam perdido durante a Guerra dos Seis Dias.

A Guerra de Yom Kippur apresentou diferentes fases: na primeira, houve vantagem das forças árabes; na segunda fase, as forças israelenses impuseram-se. A guerra estendeu-se até o dia 22 de outubro, quando, por mediação dos EUA e da URSS, uma trégua foi assinada. O objetivo das duas nações árabes de recuperar seus territórios, no entanto, não foi alcançado."


Fonte:
Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerras-arabe-israelenses.htm

SILVA, Daniel Neves. "Guerras árabe-israelenses"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerras-arabe-israelenses.htm. Acesso em 12 de julho de 2022.

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