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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Quem era Teudas em Atos 5.36



Teudas (morto em 46 d.C.) foi um rebelde Judeu do seculo I d.C. citado em Atos 5.16.
Seu nome, se for composto em grego, pode significar "presente de Deus", apesar de outros estudiosos[quem?] acreditarem que sua etimologia seja semítica e poderia significar "flui com a água".
Teudas, provavelmente, atuou como um pregador messianico (muito recorrente na Judeia do século I) que se propunha a liderar massas judaicas, para fins de renovação religiosa e social. Proclamando-se um profeta mandado por Deus para socorrer o povo judeu que sofria sob o "status quo" vigente (inclusive a dominação romana), recorreu à tradição do herói nacional, Moises, asseguran
do ser capaz de "abrir as águas" do rio Jordão.

“Para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus!” De acordo com a visão de Gamaliel, nem é necessário fixar-se precipitadamente nessa questão nebulosa. O escriba – ao contrário do “leigo” Pedro – não se apoia na Escritura. Ainda assim leva a sério a fé em Deus e no governo todo-poderoso de Deus. Está convicto de que: “Se144 este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá. Mas, se é de Deus, não podereis destruí-los.”
Ele explica sua convicção com os exemplos práticos de Teudas e de Judas da Galiléia.145 Deus fez com que esses movimentos autocráticos e fanáticos desmoronassem rapidamente. Se o novel cristianismo for da mesma espécie, em breve terá um final idêntico, sem que o Sinédrio intervenha com sentenças de morte.
“Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, soltai-os.” Com essa exclamação vigorosa, vinda do coração temeroso de um fariseu sério, Gamaliel encerra seu discurso: “De modo algum ser achado como lutador contra Deus.”146
O partido dos sacerdotes não pode simplesmente ignorar o respeitado mestre teológico e seus companheiros de opinião no Sinédrio. Apesar de toda a sua fúria, deve ter havido também um resquício de insegurança em seu coração. Tampouco havia uma inequívoca base legal para uma sentença de morte. “Deixaram-se determinar por ele”. Gamaliel havia solicitado que os acusados saíssem, a fim de possibilitar uma deliberação sigilosa. Dessa maneira os personagens odiados estavam fora do campo de visão dos sacerdotes. Isso facilitou o veredicto rápido.

Fonte: https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2022/02/estudo-sobre-atos-536-42.html

terça-feira, 12 de julho de 2022

Outras guerras foram travadas entre árabes e israelenses



Guerra de Suez (1956);

Guerra dos Seis Dias (1967);

Guerra de Yom Kippur (1973).



Depois da primeira guerra, a relação entre Israel e os países árabes seguiu bastante tensa. Na década de 1950, o Egito era governado por Gamal Abdel Nasser e possuía um governo extremamente nacionalista. Em 1956, o governo egípcio anunciou a nacionalização do Canal de Suez (liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho), o que desagradou aos governos francês e britânico, que possuíam interesses econômicos no canal. Assim, uma aliança da França e do Reino Unido com Israel foi realizada, e os três países juntos organizaram um plano para atacar as forças egípcias. Isso ocorreu em 29 de outubro de 1956, quando a Península do Sinai foi atacada pelas tropas dos três países, iniciando a Guerra de Suez.

Os israelenses acabaram ocupando a Faixa de Gaza e o Sinai, o que enfureceu Estados Unidos e União Soviética, pois ambos viram seus interesses prejudicados com a intervenção de israelenses, franceses e britânicos. A URSS ameaçou atacar Israel, e os EUA ameaçaram forçar a expulsão de Israel da ONU. Pressionado, Israel cedeu e abandonou a região em 9 de novembro.

Passados onze anos da Guerra de Suez, a relação entre árabes e israelenses ainda era tensa. Nesse contexto, surgiram grupos de resistência palestina: a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Al Fatah. Essa última agia por meio de táticas de guerrilha e promovia ataques contra Israel a partir de suas bases instaladas na Síria.

Em virtude do apoio do governo sírio ao Al Fatah, Israel respondeu com um ataque contra seis aviões sírios. Os seis aviões foram derrubados por Israel enquanto faziam voo nos arredores de Damasco. O ataque israelense enfureceu diversas nações árabes, que pressionaram o Egito a tomar alguma ação contra Israel.

Assim, o Egito deu início a ações militares contra Israel e foi acompanhado por Jordânia e Síria. Os egípcios enviaram tropas para o Sinai e expulsaram as tropas da ONU que estavam na região desde a guerra de 1956. Além disso, bloquearam o estreito de Tiran, impedindo a passagem das embarcações israelenses.




A partir do dia 5 de junho de 1967, o exército de Israel deu início à Guerra dos Seis Dias ao organizar um ataque como resposta aos árabes. Foram conduzidos ataques aéreos e terrestres de maneira fulminante. No prazo de seis dias, os israelenses haviam conquistado uma série de territórios. No dia 10, foi assinado um armísticio, e a guerra teve fim.

Como consequência dessa guerra, Israel conquistou Jerusalém Oriental, a Cisjordânia, Península do Sinai e Colinas de Golã. Foram realizadas negociações posteriores para discutir a devolução dos territórios ocupados por Israel, mas a intransigência das nações árabes fez com que as negociações fossem um fracasso. Alguns desses territórios estão ocupados por Israel até hoje.

Por fim, o último conflito aconteceu sete anos depois, em 1973, e ficou conhecido como Guerra de Yom Kippur. Essa guerra iniciou-se a partir de um ataque surpresa conduzido por egípcios e sírios contra Israel no dia 6 de outubro de 1973, no Sinai e em Golã. Esse ataque foi uma tentativa das duas nações de recuperar os territórios que haviam perdido durante a Guerra dos Seis Dias.

A Guerra de Yom Kippur apresentou diferentes fases: na primeira, houve vantagem das forças árabes; na segunda fase, as forças israelenses impuseram-se. A guerra estendeu-se até o dia 22 de outubro, quando, por mediação dos EUA e da URSS, uma trégua foi assinada. O objetivo das duas nações árabes de recuperar seus territórios, no entanto, não foi alcançado."


Fonte:
Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerras-arabe-israelenses.htm

SILVA, Daniel Neves. "Guerras árabe-israelenses"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerras-arabe-israelenses.htm. Acesso em 12 de julho de 2022.

Criação do estado de Israel, 14 de maio de 1948

 


O Estado de Israel foi oficialmente criado em 14 de maio de 1948. Esta data é agora comemorada como o Dia da Independência de Israel. No dia anterior, em 13 de maio, o Mandato Britânico para a Palestina chegou ao fim. Em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel foi oficialmente proclamado. O novo Estado foi imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos e pela União Soviética. A partição da Palestina foi bem recebida pelos judeus em todo o mundo. Em Israel, os judeus comemoraram o tão esperado retorno à sua antiga pátria. Esta alegria foi temperada pela realidade de que Israel teria que lutar por sua sobrevivência. Em 15 de maio de 1948, os exércitos árabes invadiram Israel. A Guerra da Independência havia começado. Em 15 de maio de 1948, os exércitos árabes invadiram Israel. A Guerra da Independência havia começado. Os exércitos árabes eram compostos de soldados do Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia. O exército israelense era composto de soldados de todo o mundo, incluindo sobreviventes do Holocausto que tinham acabado de chegar ao país. O exército israelense estava em menor número e mais armado, mas eles estavam determinados a lutar por sua independência.


A Guerra da Independência durou mais de um ano. Durante esse tempo os judeus conseguiram obter o controle da maior parte do país. As Nações Unidas votaram então para dividir o país em dois estados, um judeu e um árabe. Os árabes rejeitaram a partição e atacaram os judeus. Os judeus conseguiram se defender e, em 14 de maio de 1948, proclamaram o Estado independente de Israel.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Quem eram os Escribas


Mateus 12.31
Escriba – Substantivo masculino.
1. Doutor da lei, entre os judeus.
2. Oficial das antigas chancelarias ou secretarias.
3. Aquele que tinha por profissão copiar manuscritos, muitas vezes mediante ditado; copista.

A palavra Escriba na Bíblia
“E, convocando todos os principais sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.”
Mateus 2.4




Quem eram os escribas na Bíblia?

Na antiguidade e também do Antigo Testamento os escribas eram pessoas contratadas para transcrever informações diversas (informações legais, dados militares, documentos públicos, correspondência pessoal, etc). Era muito comum que reis tivesses esses profissionais para servi-los e também religiões mantinham essas pessoas para o registro e cópias de diversos tipos de dados.


Na Bíblia, o escriba era um especialista na Lei (No Antigo Testamento, principalmente na Lei de Moisés). Suas principais funções eram interpretar a Lei de Moisés, trazendo soluções para as questões difíceis, e fazer cópias exatas da Lei para o uso nas sinagogas. Ele era referência quando o assunto era a Lei de Deus. Era uma espécie de teólogo, de mestre, de professor, de doutor da Lei.
Escribas, os doutores da lei

Com o passar dos anos, na época de Jesus, os escribas, com suas interpretações da Lei, já haviam montado uma espécie de “tradição” que andava paralela ao que dizia a Palavra de Deus. Ela é mencionada na Bíblia como “tradição dos Anciãos”. Eles fizeram uma espécie de “lei” paralela que eles mesmos escreveram e que a atribuíam como sendo a vontade de Deus e da qual eram doutores. Veja um exemplo: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem” (Mateus 15. 2). Lavar as mãos antes das refeições foi uma “lei” incorporada na religião e na cultura pelos escribas por “tradição”. Não há nenhuma lei na Bíblia mencionando essa obrigatoriedade.

Diversas “tradições” desse tipo foram sendo incorporadas na religião judaica e na cultura, o que fez com que Jesus se dirigisse aos escribas de forma dura, pois eles haviam se desviado da sua verdadeira função: “Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus (…) Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los” (Mateus 23. 2, 4).

Por fim, tiveram papel fundamental, junto com os fariseus, no martírio de Jesus Cristo, tramando planos para matá-lo devido a não concordarem com sua autoridade: “Dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais sacerdotes e os escribas procuravam como o prenderiam, à traição, e o matariam” (Marcos 14:1).

sábado, 16 de setembro de 2017

O azeite da santa unção Ex 30:22-33





O óleo da unção



22Em seguida, o Senhor disse a Moisés:
23"Junte as seguintes especiarias: seis quilos de mirra líquida, a metade disso, ou seja, três qui­los de canela, três quilos de cana aromática,
24seis quilos de cássia, com base no peso padrão do santuário, e um galão de azeite de oliva.
25Faça com eles o óleo sagrado para as unções, uma mistura de aromas - obra de perfumista. Esse será o óleo sagrado para as unções.
26Use-o para ungir a Tenda do Encontro, a arca da alian­ça,
27a mesa e todos os seus utensílios, o cande­labro e os seus utensílios, o altar do incenso,
28o altar do holocausto e todos os seus utensílios, e a bacia com a sua base.
29Vo­cê os consagrará e serão santíssimos, e tudo o que neles tocar se tornará santo.
30"Unja Arão e seus filhos e consagre-os para que me sirvam como sacerdotes.
31Diga aos israelitas: Este será o meu óleo sagrado para as unções, geração após geração.
32Não o derra­mem sobre nenhum outro homem e não façam nenhum outro óleo com a mesma composição. É óleo sagrado, e assim vocês devem considerá-lo.
33Quem fizer óleo como esse ou usá-lo em alguém que não seja sacerdote, será eliminado do meio do seu povo".

                                                        
FOLHAS DE MIRRA
                                                                  




FLOR DE MIRRA
CRISTAIS DE MIRRA

CANELA

CALAMO
CANA AROMÁTICA (CALAMO)

CASCA DE CASSIA

ARVORE DE CASSIA 


FLOR DE CASSIA